Perícia grafotécnica precisa de concurso público? Exigências da profissão
A perícia grafotécnica está ganhando destaque no Brasil mas, perícia grafotécnica precisa de concurso público?
Não é preciso passar em concurso público para atuar nessa área. Profissionais autônomos podem realizar exames grafotécnicos oficiais sem vínculo público.
O mercado para peritos grafotécnicos está crescendo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta falta desses profissionais. Até 2021, havia 75,4 milhões de processos em andamento.
A remuneração na área é atraente. Peritos iniciantes podem ganhar até R$4.000 por perícia. Profissionais em tempo integral chegam a faturar R$20.000 por mês.
Essa realidade torna a perícia grafotécnica uma das profissões mais promissoras. Ela está entre as cinco carreiras com melhor perspectiva para o futuro.
O que é perícia grafotécnica e quem pode exercer a profissão
A perícia grafotécnica verifica a autenticidade de documentos e identifica seus autores. Ela é essencial no combate a fraudes, que crescem no Brasil. Recentemente, houve 1,9 milhões de tentativas de fraudes, um aumento de 15,6%.
Definição e objetivos da perícia grafotécnica
O perito grafotécnico examina documentos para determinar sua legitimidade. Ele usa técnicas forenses para detectar falsificações em assinaturas e textos manuscritos. Seu trabalho fornece evidências confiáveis para processos judiciais e investigações.
Requisitos para se tornar um perito grafotécnico
Para exercer a profissão de perito grafotécnico, é necessário:
- Ter ensino superior completo em qualquer área
- Realizar um curso de formação específica em grafotécnica
- Não é obrigatório prestar concurso público
Áreas de conhecimento necessárias para a profissão
Um perito grafotécnico eficiente deve dominar diversas áreas:
- Caligrafia e análise de escrita
- Psicologia comportamental
- Técnicas de exame pericial de documentos
- Legislação pertinente à área
O profissional pode atuar na iniciativa privada, como perito judicial ou assistente técnico. A remuneração é atrativa, podendo chegar a R$ 20 mil mensais para peritos em tempo parcial.
Perícia grafotécnica precisa de concurso público?
Muitos pensam que ser perito grafotécnico exige concurso público. Na verdade, existem outros caminhos para essa profissão. Vamos explorar as opções disponíveis.
Esclarecendo o mito do concurso público
Desde 2015, o artigo 156 do CPC dispensa o ensino superior para atuar como perito judicial grafotécnico. A formação exigida é um curso específico de 21 horas, como um curso gratuito de perito grafotécnico, garantindo a qualificação necessária para a função.
Formas de atuação do perito grafotécnico
O perito grafotécnico tem várias opções de trabalho:
- Perito judicial
- Assistente técnico
- Profissional autônomo
- Perito criminal (via concurso público)
Vantagens de ser um profissional autônomo na área
Ser perito grafotécnico autônomo traz benefícios interessantes:
- Flexibilidade de horários
- Possibilidade de trabalhar em casa
- Potencial de ganhos significativos
Cleiton Mees, perito recém-formado, é um exemplo de sucesso. Em quatro meses, recebeu 34 nomeações e faturou R$106 mil. Hoje, ele tem 187 nomeações em andamento.
A perícia grafotécnica pode ser uma ótima fonte de renda extra. Pode ser feita junto com outras ocupações. As perícias são distribuídas de forma justa, seguindo o artigo 157 do CPC.
Mercado de trabalho e oportunidades para peritos grafotécnicos
O mercado para peritos grafotécnicos está em expansão no Brasil. A demanda é alta, mas faltam especialistas na área. Isso cria um cenário favorável para quem quer seguir essa carreira.
No primeiro semestre deste ano, houve 1,9 milhões de tentativas de fraude. Isso representa um aumento de 15,6% em relação ao ano anterior. Esse cenário reforça a necessidade de exames grafotécnicos em vários setores.
A perícia grafotécnica não exige concurso público. Para atuar, basta ter curso superior e formação específica. Isso dá mais flexibilidade e autonomia aos profissionais.
Peritos grafotécnicos podem trabalhar em bancos, corretoras e cartórios. Também atuam no INSS e em empresas de vários segmentos. A profissão permite conciliar com outras atividades.
- Uma perícia grafotécnica simples custa a partir de R$2.500
- Perícias jurídicas têm valor médio de R$4.000
- Assistência técnica em grafotécnica não custa menos de R$3.500
Os ganhos são atraentes: peritos autônomos podem faturar cerca de R$20.000 por mês. Um curso online de 22 horas é suficiente para começar. O investimento fica entre R$1.200 e R$1.500.
Milhões de processos no Brasil precisam de perícia grafotécnica. Isso torna o mercado promissor para os próximos anos. É uma ótima opção para quem busca uma carreira lucrativa e flexível.
Formação e capacitação do perito grafotécnico
A formação em grafotécnica é crucial para atuar nessa área. O curso oferece conhecimentos técnicos e científicos para analisar documentos e assinaturas. Ele prepara profissionais para essa especialidade única.
Cursos e especializações recomendadas
O Jus Expert Grafotécnico é um curso completo sem exigir formação superior. Ele inclui módulos de documentoscopia e perícia judicial.
A Academia da Perícia também oferece capacitação reconhecida. Seus certificados são chancelados pelo MEC, garantindo qualidade e credibilidade.
Investimento necessário para a formação
O curso de perícia grafotécnica custa entre R$ 669 e R$ 1.500. É uma opção acessível comparada a outras formações.
Os retornos podem ser significativos. Os honorários médios por trabalho são de R$ 3.000. Em casos complexos, podem chegar a R$ 20.000.
Tempo médio de preparação
A formação em grafotécnica geralmente leva cerca de 3 meses. A carga horária total é de 40 horas.
As aulas acontecem online, duas vezes por semana. Isso permite flexibilidade de estudo para os alunos.
Após o curso, o profissional pode atuar em fóruns, bancos e advocacias. O suporte continua por 6 meses após a conclusão.
- Duração média do curso: 3 meses
- Carga horária: 40 horas
- Formato: Aulas online ao vivo
- Suporte: 6 meses após o curso
Conclusão
A carreira de perito grafotécnico é atraente no mercado brasileiro. Não exige concurso público, permitindo rápida inserção no trabalho. A demanda é alta, com milhões de processos em andamento no país.
A remuneração na área é promissora. Um perito iniciante pode ganhar entre R$ 3.500 e R$ 20 mil por perícia. O valor varia conforme a complexidade do caso.
O profissional pode ser responsabilizado por seus laudos. Isso reflete a importância e a responsabilidade do trabalho realizado.
A profissão oferece flexibilidade e diversas oportunidades. Tribunais, advogados e empresas contratam estes serviços para verificar documentos. A área está aberta a profissionais de várias formações.
O cenário é promissor, com boa remuneração e crescente demanda. É uma opção atrativa para quem busca desafios estimulantes. Oferece satisfação profissional e possibilidade de trabalho autônomo.
Imagem – https://www.pexels.com
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